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O meu filho(a) é mal educado(a) ou é hiperativo(a)?

 

Muitas vezes pensamos que o(a) nosso(a) filho(a) é mal educado(a). Os professores confirmam esta angústia quando nos dizem que a criança não para na sala de aula e muitas vezes é agresivo com os outros coleguinhas. Culpamo-nos por pensar que somos maus pais e porque estamos a falhar de alguma forma na educação que lhes estamos a dar.

Veja se se revê nesta situação: pede à sua criança para arrumar os brinquedos, mas ela não os arruma, pede para desligar a televisão, mas não obedece, pede para se manter à mesa, mas sai antes de acabar de comer, pede-lhe para ir dormir e o/a seu/sua filho(a) tenta ficar sempre mais um pouco. Parece que não escutam quando falamos com elas e muitas vezes, reagem de forma desproporcionada se se sentem provocadas.

Já pensou que a sua criança pode não conseguir fazer o que lhe pede, mesmo que o queira fazer? Já pensou que a sua criança pode ter dificuldade de autocontrolo e de atenção? Já ponderou a hipótese de o(a) seu/sua filho (a) pode ter uma Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção (PHDA)?

A PHDA é uma perturbação que se caracteriza por défice de atenção/concentração, impulsividade e/ou Hiperatividade/atividade motora excessiva. A criança tem dificuldades em prestar atenção a dois estímulos em simultâneo como por exemplo, seguir o que a mãe ou o pai diz e ver televisão. Além disso, estas crianças têm muita dificuldade em refletir antes de agir, de prever as consequências das suas ações e de seguir algumas normas.

É muito importante termos esta possibilidade em consideração porque é muito comum estas crianças desenvolverem baixa autoestima e desmotivarem-se perante tarefas que as obriguem a um esforço elevado, como o são as tarefas escolares.

O diagnóstico precoce é essencial. Existe tratamento para tentar diminuir estes sintomas e as suas consequências negativas a nível pessoal, familiar, social e académico.

Ajude o seu filho e a sua família. Procure ajuda!

 

Filomena Leitão

Psicóloga

Cédula Profissional número 11040

9 junho 2014

 

 

Diga não ao medo

 

O medo é uma emoção extremamente importante na vida do ser humano porque permite um estado de alerta quando estamos perante uma situação de ameaça, seja ela física ou psicológica. é fundamental para a nossa sobrevivência!

 

Porém, esta emoção adaptativa pode intensificar-se de tal modo que pode transformar-se numa perturbação de ansiedade causando um sofrimento psicológico e físico muito significativo.

 

O psicólogo pode ajudá-lo/a a lidar com os seus medos recorrendo a várias abordagens, nomeadamente a narrativa, a cognitiva-comportamental ... e através de técnicas, como por exemplo a dessensibilização sistemática e o relaxamento progressivo muscular, reduzindo o seu medo e tornando-o adaptativo.

 

Os resultados dos estudos científicos sobre as perturbações de ansiedade, onde o medo é muito intenso, demonstram que o sucesso neste tipo de perturbações pode passar também pela combinação entre o tratamento psicológico e o farmacológico.

 

Por isso, procure apoio! Viver continuamente com medo em excesso tem um impacto negativo na sua saúde mental e física.

Filomena Leitão

Psicóloga

 

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